Pular para o conteúdo principal

Aplicativo para celular amplia canais para denúncia de violência contra mulher

Com o objetivo de ampliar as plataformas de denúncias de violência contra a mulher, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) lançou um aplicativo para celulare tabet, o Clique 180. A solução, assim como o Ligue 180, permite às mulheres vítimas de violência e às pessoas que testemunharem essas situações, fazer denúncias à Central de Atendimento à Mulher.
Desenvolvido pela ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, em parceria com a SPM e apoio da Embaixada Britânica, o Clique 180 atende tanto mulheres em situação de violência, quanto pessoas que não compactuem e queiram ajudar denunciando as agressões.
Além do acesso à central da SPM, que recebe denúncias e fornece orientações, o Clique 180 contêm informações sobre os tipos de violência contra as mulheres, dados de localização dos serviços da Rede de Atendimento e sugestões de rota física para chegar até eles. Integram ainda o aplicativo conteúdos como a Lei Maria da Penha e uma ferramenta colaborativa para mapear os locais das cidades que oferecem risco às mulheres.
O aplicativo será permanente e está disponível para os sistemas iOS do iPhone e Android dos demais smartphones. Pode ser baixado na Apple Store ou na Google Play. Para tanto, basta digitar Clique 180 e seguir os passos de instalação.
O Ligue 180

O número 180 da Central de Atendimento à Mulher é o canal criado para receber denúncias e orientar mulheres vítimas de violência. Visando aperfeiçoar esse atendimento, a SPM transformou o Ligue 180 em disque-denúncia, em março de 2014. Com a mudança, as denúncias recebidas são encaminhadas aos sistemas de Segurança Pública e Ministério Público de cada um dos estados e Distrito Federal, o que significa tratamento às denúncias com maior agilidade e eficácia.
Dessa forma, a central dá início à apuração das denúncias ao mesmo tempo em que mantém a função de prestar informação e orientação a quem ligar. As ligações são gratuitas e o serviço funciona 24 horas.


Notícia retirada do site:        http://blog.planalto.gov.br/aplicativo-amplia-canais-para-denuncia-de-violencia-contra-mulher/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Maria Quitéria

Maria Quitéria nasceu na cidade de Feira de Santana, Bahia, em 1792. Apelidada de “Joana d’Arc brasileira”, Maria Quitéria pediu ao seu pai permissão para se alistar no exército para a luta da independência brasileira. Seu pai disse não e, é claro, ela foi mesmo assim: cortou os cabelos, vestiu as roupas do cunhado, e ficou conhecida como Soldado Medeiros. Seu pai descobriu isso poucas semanas depois, mas o comandante do Batalhão de Maria não deixou que ela fosse embora por ser uma excelente soldada. Após a descoberta trocou o uniforme masculino por saias e adereços. Sua coragem em ingressar em um meio masculino chamou a atenção de outras mulheres, as quais passaram a juntar-se às tropas e formaram um grupo comandado por Quitéria. Lutou em diversas batalhas e sua bravura foi reconhecida ainda em sua época. Com a derrota das tropas portuguesas, em julho de 1823, Maria Quitéria foi promovida a cadete e reconhecida como heroína da Independência. Dom Pedro I deu a ela o título de “Ca...

Relato de Elba Ramalho veiculado no youtube sobre violência doméstica.

A intenção da publicação não tem fundo religioso, mas de compartilhar situações que qualquer mulher pode estar sujeita.   "Há três anos,  Elba Ramalho , 62, terminou o  relacionamento com Cezinha , músico que tocava em sua banda. Atualmente, circula na internet um vídeo de um testemunho  que a cantora deu durante um encontro de fiéis de uma Igreja Católica. Nele, ela  afirma que o namorado a agredia. 'Ele bebia, ficava agressivo. A gente se batia. Eu, que não mato nem um mosquito, já estava no ponto de, ele dava uma e eu dava cinco. Ou seja, eu tinha caído. Eu estava na boca da fornalha', ela declarou. Além disso, a cantora também fez questão de afirmar no vídeo, que foi postado em 2012, que sua relação com ele era de 'carne pura, não existia nada de alma' e que estava na decadência. (...) 'Não posso dizer que ele era uma psicopata, seria um pecado meu, não posso julgar . Estava muito apaixonada. Você fica aprisionada', disse no vídeo, que já tem qu...

Mulher, vítima de espancamento pelo marido, tem os olhos perfurados

A operadora de caixa Mara Rúbia Guimarães, de 27 anos,   que foi torturada e teve os olhos perfurados pelo ex-marido , em Goiânia, afirmou que procurou a polícia por quatro vezes para denunciar o agressor, que continua foragido. “Ouvi de uma delegada que as coisas não são tão fáceis assim. Não é apenas chegar e falar. Mas foi. Ele me cegou e agora vou viver o resto da minha vida na escuridão”, lamentou. No entanto, a adjunta da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), Aline Leal, diz que a mulher procurou ajuda uma vez, no dia 11 de março deste ano. Na ocasião, a investigação não foi adiante porque a operadora de caixa, com medo, não teria pedido proteção. “Feito o registro da ocorrência, a vítima manifesta pela instauração do inquérito e, no decorrer, ela pode solicitar as medidas protetivas. Aí enviamos o material ao Judiciário para avaliação. Mas isso não ocorreu”, explicou. Após o ataque, um dos olhos da mulher não pôde ser recuperado. Agora, ...