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Maria Quitéria

Maria Quitéria nasceu na cidade de Feira de Santana, Bahia, em 1792. Apelidada de “Joana d’Arc brasileira”, Maria Quitéria pediu ao seu pai permissão para se alistar no exército para a luta da independência brasileira. Seu pai disse não e, é claro, ela foi mesmo assim: cortou os cabelos, vestiu as roupas do cunhado, e ficou conhecida como Soldado Medeiros. Seu pai descobriu isso poucas semanas depois, mas o comandante do Batalhão de Maria não deixou que ela fosse embora por ser uma excelente soldada. Após a descoberta trocou o uniforme masculino por saias e adereços. Sua coragem em ingressar em um meio masculino chamou a atenção de outras mulheres, as quais passaram a juntar-se às tropas e formaram um grupo comandado por Quitéria. Lutou em diversas batalhas e sua bravura foi reconhecida ainda em sua época. Com a derrota das tropas portuguesas, em julho de 1823, Maria Quitéria foi promovida a cadete e reconhecida como heroína da Independência. Dom Pedro I deu a ela o título de “Ca...

Mercedes Batista

Primeira bailarina negra do Teatro Municipal , Mercedes Ignacia da Silva Krieger (1921-2014), mais conhecida como Mercedes Batista, foi empregada doméstica, trabalhou em gráfica, fábrica de chapéus para se sustentar a sustentar seu sonho de dançar. Bailarina e coreógrafa é considerada a maior precursora do balé e da dança Afro no Brasil. Nos anos 50 fundou o Ballet Folclórico Mercedes Batista. A carioca ingressou em 1940 na Escola de Danças do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e em 1947 foi selecionada como bailarina profissional. Teve de lidar com o preconceito e discriminação. Nesse mesmo período conheceu o Teatro Experimental do Negro. Em 1960, foi a carnavalesca da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, com tema sobre Quilombo dos Palmares. Em 1969, Mercedes criou, coreografou e dirigiu o espetáculo “Tropicalíssima”, apresentado em Lisboa, Portugal. Ao voltar para o Brasil, fundou o Ballet Folclórico Mercedes Baptista. Ela é tida como a principal responsável pela identida...

Saiba o que fazer em caso de violência contra a mulher

" Em média, 13 mulheres morrem por dia no Brasil vítimas da violência, segundo estudo divulgado em outubro do ano passado pela Secretaria de Política para as Mulheres da Presidência da República (SPM) em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais. O homicídio de mulheres (feminicídio) muitas vezes é o último estágio de uma rotina de agressões físicas, psicológicas e emocionais. Desde 2006, a Lei Maria da Penha (Lei 11.340) protege mulheres vítimas de violência e, em março de 2015, a Lei 13.104 passou a classificar o assassinato de mulheres como crime hediondo e com agravantes, quando ocorrido em situações específicas de vulnerabilidade, como gravidez ou na presença de filhos. Mas o que uma mulher deve fazer quando se vê vítima de violência? O primeiro passo é denunciar o agressor, o que pode ser feito pelo número 190. A vítima também pode recorrer à Central de Atendimento à Mulher, mantida pela Secretaria de Política para...