A coordenadora do Observatório de Mulheres Assassinadas, Elizabete Brasil, defendeu nesta quarta-feira um "grande investimento" na prevenção da violência contra as mulheres, considerando que a falha nesta área tem contribuído para a "perpetuação" do fenômeno. Dados divulgados hoje pelo Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA), baseados nos crimes noticiados pela imprensa no primeiro semestre do ano, revelam que 24 mulheres foram assassinadas e 27 foram vítimas de tentativa de homicídio, tendo a maioria sido morta pelos maridos, companheiros ou namorados. Para Elizabete Brasil, também diretora da área de violência de gênero da União de Mulheres Alternativas e Resposta (UMAR), estes números são "alarmantes" e demonstram que o fenômeno da violência contra as mulheres se mantém, o que "leva a questionar as estratégias de prevenção e a forma como todo o sistema responde às situações da violência doméstica". Os dados mostram que, "ano ap...