Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2014

Campanha estimula vítimas de violência doméstica a denunciar

Rio de Janeiro - “Não deixe para denunciar amanhã quem te agride hoje”. Essa é a frase que estampa a campanha lançada no dia 8 de agosto pela Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM) do  Rio de Janeiro  para encorajar  mulheres  vítimas de violência doméstica a denunciar seus agressores. A ação marca os dez anos da DPAM e os oito anos da Lei Maria da Penha, que aumenta a punição de homens agressores, cuja data de sanção foi comemorada ontem. A diretora da DPAM, delegada Márcia Noeli, informou que as 13 delegacias de atendimento à mulher existentes no estado registram em média 40 mil ocorrências por ano. Segundo ela, as mulheres estão denunciando mais, incentivadas, sobretudo, pelas campanhas e leis mais rígidas. Entretanto, muitas ainda têm medo do preconceito e de sofrerem mais violência, caso denunciem os agressores. “Sabemos que essa violência começa com xingamentos, ameaças, e muitas mulheres não querem ir à delegacia, porque são dependentes muitas vezes economi

Com punição de agressores, cai violência contra a mulher em Petrolina

Nesta quinta-feira comemorou-se oito anos de atuação da Lei da Maria da Penha no território brasileiro, uma das principais conquistas das mulheres na luta contra a violência. Em  Petrolina , no Sertão pernambucano, a 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (3ªDEAM) registrou, de janeiro a junho de 2013, 616 boletins de ocorrência. Já em 2014, no mesmo período, o número caiu para 438 boletins. De acordo com a delegada da 3ª DEAM, Raquel Rabelo, a queda nas ocorrências em 2014 não significa que houve diminuição na violência contra as mulheres. “Embora o número esteja menor, não podemos definir que a violência está aumentando ou diminuindo. Percebemos é que as mulheres estão mais conscientes dos seus direitos e elas já vêm à delegacia, abrimos um inquérito e são proferidos às medidas protetivas e aumentaram a punição dos agressores”, destaca. Segundo Raquel Rabelo, as mulheres que passam por algum tipo de violência podem solicitar uma medida protetiva na delegacia, que é u

Fotos do lançamento da Cartilha: Violência contra a mulher: Quebre este ciclo! Que ocorreu nesta terça-feira, dia 5.

Ocorreu nesta terça-feira, dia 5, o lançamento da cartilha: Violência contra a mulher: Quebre este ciclo! no auditório 2, na Unioeste - campus de Francisco Beltrão. Confira fotos abaixo:

Mulheres terão programação especial para comemorar oito anos da Lei Maria da Penha

As mulheres do Distrito Federal poderão aprender técnicas de defesa pessoal desenvolvidas pelo Exército Israelense, o Krav magá. A oficina ocorre nesta quinta-feira (7) e faz parte das comemorações de aniversário de oito anos da Lei Maria da Penha e da criação do Centro Especializado de Atendimento à mulher, na Estação do Metrô 102 Sul.   As aulas vão ensinar técnicas de luta para a defesa das mulheres em situações do cotidiano. Serão simuladas situações de violência em que as mulheres estão diariamente submetidas. A técnica une golpes de lutas marciais como Muay Thai, boxe e jiu-jitsu.   Haverá também oficinas de turbante e penteado afro e de artesanato, além de apresentação da banda Maria Vai Casoutras, formada só por mulheres. As atividades (veja abaixo programação completa) começam de manhã e vão até o final da tarde, no Ceam.   Na abertura do evento, a secretária da Mulher, Valesca Leão, apresentará a série histórica dos registros de casos policiais relacionados à Lei Mar

Cristo Redentor homenageia Lei Maria da Penha com iluminação

 Os oito anos de sanção da Lei Maria da Penha serão homenageados nesta quinta, com uma iluminação colorida no Cristo Redentor. O monumento ganhará a cor roxa, porque, segundo a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, ela as representa. Durante o dia, uma performance teatral será realizada em Campo Grande, bairro de grande movimento comercial da zona oeste do Rio, e material informativo sobre a lei será distribuído pela secretaria. A intenção é aproveitar um local de grande circulação de pessoas, o centro do bairro, que também está em uma região de grande incidência de violência doméstica, segundo a secretaria. A campanha busca estimular denúncias e divulgar o Disque 180, especializado nesse crime. No Brasil, desde que a Lei Maria da Penha - Lei 11.340/2006 - entrou em vigor, em 22 de setembro de 2006, cerca de 700 mil processos judiciais se fundamentaram nela para promover punições, medidas de proteção e atendimentos, segundo o Conselho Nacional de Justiça. O últim

CARTILHA: Violência contra a mulher: Quebre este ciclo!

Nesta terça-feira, dia 05, será realizado o lançamento da Cartilha: Violência contra a mulher: Quebre este ciclo! Às 16:00h, no auditório 2, Unioeste - campus de Francisco Beltrão. O objetivo da cartilha é oferecer informações, de forma rápida e direta, a respeito da violência contra a mulher. A Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, cria mecanismos para coibir atos de violência doméstica e familiar contra mulheres. A Lei tipifica diversas ações e amplia o conceito de violência doméstica para além das agressões físicas, atribuindo ao papel do agressor à cena de pressões psicológicas, ofensas, entre outras. Na legislação foram instituídas medidas destinadas a punição do agressor, podendo ser efetuada a prisão em flagrante e a prisão preventiva. Assim como, é decretado o afastamento do lar e outras medidas protetivas para a segurança da vítima e dos familiares. Apresentamos os assuntos na forma de perguntas e respostas, mostrando as principais dúvidas e as formas de a

Europa dá passo importante no combate à violência contra mulheres

Infelizmente, a violência contra as mulheres, incluindo as meninas, constitui uma das violações dos direitos humanos mais praticadas no mundo. Parece que não bastou a revolução feminina ter marcado o século passado. A violência contra as mulheres continua, e com índices alarmantes. Apesar da entrada da mulher no mercado de trabalho, da descoberta dos métodos contraceptivos, enfim, de todas as lutas emancipatórias, a falta de igualdade entre homens e mulheres, por incrível que pareça, ainda é bastante presente na Europa. Segundo estatísticas do Conselho da Europa, no ano passado, 121 mulheres foram assassinadas por seus companheiros na França, 134 na Itália, 143 na Grã-Bretanha, e pelo menos 214 na Turquia. O que os países signatários dessa Convenção se comprometeram foi passar a considerar como delitos ou crimes esses atos de violência e processar os acusados criminalmente. Esses governos também deram garantias de criar estruturas que acolham e forneçam ajuda material e psicológica

Descaso público estimula violência contra mulher

Socos, ameaças, xingamentos, humilhações e, por último, um ataque recente com faca que poderia ter lhe retirado a vida. Isso é parte do relato de Ana (nome fictício), ao registrar nesta semana a primeira denúncia contra o companheiro na Delegacia da Mulher de Diadema. A violência contra a mulher é realidade e preocupa. Prova disso é que 90% do tempo e ações do GT Gênero, do Consórcio Intermunicipal do ABC, são voltados para a questão. Na região, não há varas e juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher. Se houvesse o serviço, os trâmites dos processos encaminhados à Justiça seriam mais rápidos, diz a coordenadora do GT Gênero, Maria Cristina Pechtoll, também responsável pelo Departamento de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Equidade de Gêneros da Secretaria de Políticas para as Mulheres de Santo André. "Esse é um dos grandes desafios, fazer valer os instrumentos da Lei Maria da Penha", enfatiza. A legislação, que cria mecanismos para coibir a viol