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Mostrando postagens de novembro, 2013

Apoio Educativo: oficinas e atividades com as mulheres do bairro Catelmo

Nas ultimas semanas trabalhamos com um grupo de mulheres através de palestras e oficinas, o que, aos poucos, nos aproximou de seu espaço de convivência e histórias de vida. No primeiro encontro houve uma palestra, em que apresentamos os objetivos do Projeto e dos nossos futuros encontros. Abordamos ainda a Lei Maria da Penha, os tipos de violência que ela tipifica, e como funciona as Medidas Protetivas de Urgência. Disponibilizamos para as mulheres presentes alguns materiais sobre a Lei e o contato do Projeto. No dia 06 de Novembro de 2013, foi desenvolvida a primeira oficina, denominada Ser Mulher. As ações desta oficina visavam proporcionar um momento de autovalorização e autoestima da mulher. Contamos com a parceria da ONTOP - Academia de Beleza, para a participação dos cabeleireiros e maquiadores, e de representares do curso de Estética da Unipar, Universidade Paranaense, para o design de sobrancelhas.  Na segunda oficina, do dia 13 de Novembro, foi disponibilizada um

A importância da tipificação do feminicídio

Durante a década de 2000, mais de 43 mil mulheres foram assassinadas no país, 41% delas mortas em ambiente doméstico, muitas pelos próprios companheiros ou ex-parceiros, em quem depositavam ou haviam depositado confiança e amor. São 12 mulheres mortas todos os dias, 5 delas dentro de suas próprias casas. O índice de assassinatos de mulheres no Brasil passou de 2,3 mortes por 100 mil mulheres, em 1980, para 4,6 por 100 mil, em 2010. Em muitos casos as mulheres foram mortas pelo simples fato de serem mulheres, agredidas pelos companheiros, violentadas sexualmente, desfiguradas, torturadas – são os chamados feminicídios, a forma extrema de violência contra as mulheres. A tradução desses números em casos concretos é ainda mais chocante. Na última semana, dois casos, separados por uma década, mas ligados pela violência, ganharam destaque. Em 2003, o cirurgião Farah Jorge Farah assassinou e esquartejou Maria do Carmo Alves, paciente com quem havia se relacionado. Dez anos depois, in

Campanha Para Tipificação do Feminicídio

De acordo com dados do site do Senado, o projeto que cria a figura do "feminicídio" ou "femicídio" na legislação penal foi elogiado nesta terça-feira (19) por todos os participantes da audiência pública que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) promoveu sobre o tema. Ao transformar o assassinato de mulheres por razão de gênero em homicídio qualificado, a proposta fortalecerá o combate à violência contra as mulheres e ajudará na diminuição da impunidade nesse tipo de crime, disseram os debatedores. A audiência pública foi conduzida pela senadora Ana Rita (PT-ES), autora do requerimento que pediu a realização do debate sobre o PLS 292/2013, oriundo da CPI mista que investigou a violência contra a mulher, presidida pela própria senadora. A proposta estabelece que o feminicídio será um dos tipos de homicídio qualificado e será configurado quando o assassinato da mulher for motivado por questão de gênero. Ou seja, conforme detalha a proposta,

Campanha Brasileira do Laço Branco

Matéria a respeito da campanha em que baseou o Movimento das Fitas Roxas, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus Francisco Beltrão.  Homens pelo fim da violência contra a mulher Essa campanha tem o objetivo de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Suas atividades são desenvolvidas em consonância com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outras representações sociais que buscam promover a equidade de gênero , através de ações em saúde, educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos.  Como tudo começou?   No dia 6 de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos (Marc Lepine) invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Monteral, Canadá. Ele ordenou que os homens (aproximadamente 48)   se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. Gritando: “você são todas feministas!?”, esse homem começou a atirar enfurecidamente e

Campanha das Fitas Roxas: EU DIGO NÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Hoje, dia 12 de novembro, o projeto Direitos Humanos: Apoio Jurídico e Educativo para as Mulheres de Francisco Beltrão, realizou uma campanha de conscientização para os acadêmicos da Unioeste, sobre a violência contra a mulher. Foi entregue a cada pessoa uma pulseira roxa, em que estava escrito: EU DIGO NÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, e foi proposto que permanecessem 5 dias com essa pulseira para representar o movimento.  A ideia surgiu a partir da campanha do "Laço Branco", realizada a âmbito nacional e idealizada por homens. Nesta campanha são distribuídas milhares  de fitas brancas, com a frase: HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER .  Além da distribuição das fitas nas turmas de todos os cursos do campus, foi apresentado aos alunos algumas informações sobre a Lei Maria da Penha e os tipos de violência que ela tipifica, além dos dados sobre a violência doméstica no município. O objetivo da campanha era criar dentro da Universidade um movime

1° Oficina: Ser Mulher

Na Casa de Caridade, as mulheres receberam atenção de estudantes da  Unioeste e Unipar e da empresa OnTop. O projeto: Apoio Jurídico e Educativo às Mulheres, desenvolvido pelos cursos de Direito e Pedagogia da Unioeste, garantiu um dia de beleza, informações e orientações para mulheres do bairro Cantelmo, em Francisco Beltrão. A atividade aconteceu quarta-feira, 6, na Casa de Caridade, numa ação do projeto da Unioeste e parceria com a Associação Beneficente Santa Rita de Cássia, Clube de Mães, Associação Deus Menino, empresa OnTop e o curso de Estética da Unipar. O projeto consiste no apoio jurídico às mulheres que sofreram violência doméstica. Uma advogada contratada pela universidade presta assistência e orientação. A parte educativa prevê a realização de palestras, oficinas de bem-estar e autoestima, orientações de psicologia sobre relações familiares, roda de contação de história e atividades artesanais e outras que as mulheres solicitam. O atendimento prioritário

Diga Não à Violência Contra a Mulher

"O estudo realizado investigou apenas os óbitos. A violência contra a mulher compreende uma  ampla gama de atos, desde a agressão verbal e outras formas de abuso emocional, até a violência   física ou sexual. No extremo do espectro está o feminicídio, a morte intencional de uma mulher.  Pode-se comparar estes óbitos à 'ponta do iceberg'. Por sua vez, o 'lado submerso do iceberg'  esconde um mundo de violências não-declaradas, especialmente a violência rotineira contra  mulheres no espaço do lar"

A expressão da beleza feminina por Caetano Veloso

Você é Linda Fonte de mel Nos olhos de gueixa Kabuki, máscara Choque entre o azul E o cacho de acácias Luz das acácias Você é mãe do sol                                                                                                                                 A sua coisa é toda tão certa Beleza esperta Você me deixa a rua deserta Quando atravessa E não olha pra trás Linda E sabe viver Você me faz feliz Esta canção é só pra dizer E diz Você é linda Mais que demais Vocé é linda sim Onda do mar do amor Que bateu em mim Você é forte Dentes e músculos Peitos e lábios Você é forte Letras e músicas Todas as músicas Que ainda hei de ouvir No Abaeté Areias e estrelas Não são mais belas Do que você Mulher das estrelas Mina de estrelas Diga o que você quer Você é linda E sabe viver Você me faz feliz Esta canção é só pra dizer E diz Você é linda Mais que demais Você é linda sim Onda do mar do amor Que bateu em mim Gosto de ver Você no seu ritmo Dona do carnaval Gosto de ter Sentir seu

Denuncie

O cartão do projeto e nosso contato DENUNCIE OS CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA!

Projeto leva dados sobre a violência doméstica as Escolas Municipais, de forma simples e prática

As participantes do Projeto de Extensão da Unioeste, que apoia as mulheres no município, realizaram palestras nas Escolas Municipais dos bairros que compõem a Cidade Norte. As palestras ocorreram em turmas de  qu inta á oitava série e abordaram o tema da Violência Doméstica Contra a Mulher. Foram apresentados aos alunos  informações sobre a construção do patriarcalismo e, principalmente, sobre  a criação da   Lei Maria da Penha,  quais os tipos de violência a lei tipifica, quem ela protege e seus efeitos. Os alunos responderam bem as atividades e foram participativos, contribuindo para a discussão do tema. Abaixo algumas fotos da atividade desenvolvida: